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[RP] Californication

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Mensagem por Donatella Marie Burberry Qui Set 22, 2016 10:46 am

Californication
Its the end of the world and all the western civilization


LOCAL: The Duck Bar

PARTICIPANTES:  OWEN J. PORTLAND e Donatella Marie Burberry.

HORA: 20:30.

STATUS: Fechadita E LIVRE
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Mensagem por Owen J. Portland Qui Set 22, 2016 9:28 pm



E
u só prestava atenção na música. Tudo ao meu redor era música, as batidas contagiantes percorriam por todo o meu corpo e eu balançava minha cabeça involuntariamente, acompanhando o ritmo – e antes que me pergunte, não, eu não estou drogado.

Infelizmente, acabei perdendo a sintonia quando – fiz uma careta – o rapaz atrás do balcão das bebidas me perguntou se eu tinha 21 anos ou mais. E isso lá importa? Quer dizer, eu sei que precisa ter no mínimo 21 anos para frequentar esse bar, mas eu nem estava bebendo ou fazendo alguma idiotice. Eu era – na maior parte do tempo – um cara sensato quando se tratava de assuntos que envolviam bebidas. – Você por acaso tem 21 anos? – Lancei um olhar analisador para o rapaz, ele parecia ser mais novo que eu. Diante à minha resposta, ele me fuzilou com o olhar e recuou, indo atender um velho barbudo do outro lado do balcão – É assim que eu gosto – Não era minha intenção que o cara escutasse, mas acabou acontecendo. Ele parou no meio do caminho e se virou para mim, parece loucura, mas juro que escutei ele estalando os ossos, como os valentões fazem em filmes – Ahn, quer dizer...– Pensei rápido, olhei para a coca que estava disposta à minha frente e tentei concertar meu erro – Essa coca está bem geladinha, né? – Peguei o copo de coca na minha frente e dei um gole na bebida – É assim que eu gosto! – O garoto revirou os olhos e pelo jeito percebeu que eu não era algo para se perder o tempo. Voltou a caminhar na direção do velho barbudo e foi atendê-lo.

Dei um suspiro e olhei ao redor, observando as pessoas presentes no local, imaginando como seria a vida de cada um e me perdendo em pensamentos novamente. Passei o olhar por uma loira que estava vindo na direção do balcão e acompanhei seus movimentos até ela chegar ao meu lado, sentando-se na banqueta e esperando para ser atendida – Hum...– Esbocei um sorriso divertido em meu rosto, reconheci em questão de segundos quem era a garota. Aliás, como esquecê-la? Não a conhecia de fato, mas ela era motivo de risadas entre mim e Gabriel, meu melhor amigo, adorávamos fazer piada sobre seu jeito mimado e típico de garota riquinha.

Quando o atendente chegou, ele nem se quer perguntou se ela tinha 21 anos, estava distraído demais admirando sua beleza e, na minha opinião ela provavelmente não tinha – idade, não beleza.

– Ah, qual é? Aposto que ela também não tem 21 anos. – Ops, pensei alto demais? Olhei para baixo tentando evitar contato visual com os dois, assim diminuindo as possibilidades de sofrer maior constrangimento e fiquei quieto na minha. Quando vi que o atendente já tinha feito seu trabalho e ido – com relutância – atender outro cliente, me virei na banqueta na direção da garota e fiquei observando-a até ela me notar e me encarar de volta – E aí? Prazer, eu sou o... – Parei no meio da frase tentando identificar que expressão era aquela estampada em seu rosto, seria nojo ou incredulidade pelo fato de eu estar falando com ela? – Hã...meu nome é Owen – Estendi meu palmo esquerdo na direção da garota na esperança dela pelo menos me cumprimentar e enquanto ela não o fazia, tentei me lembrar de seu nome. Seria Nutella? Ou Acapella?




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Mensagem por Donatella Marie Burberry Sex Set 23, 2016 12:16 pm

I am so Fab... Check it out! I'm blonde, I'mSkinny, I'm rich, and I'm a little bit of a Bitch.

Se havia alguma coisa no universo que Donatella não gostava, era de festas. Quer dizer, quando se tratava das exímias baladas em Beverly Hills, em Nova Iorque ou Los Angeles, ela era sempre a primeira a marcar presença, mas para uma pessoa que frequentava o tapete vermelho passar a frequentar um boteco de esquina... Bem, era uma queda de vida inimaginável. O único problema era que Dona havia prometido que faria companhia para Kendall e a vericidade de suas promessas era uma das poucas coisas que havia conseguido manter desde que sua vida se tornou um desastre. Então lá estava ela, em cima dos seus Louboutins, esperando pela carona para ir a um barraco qualquer escutar música ruim, cercada de gente pobre. Que noite maravilhosa.

-Onde está indo, senhorita Burberry?

A voz masculina arrepiou o corpo de Donatella como o de um gato se preparando para o ataque. A menina fechou os olhos e apertou seu aparelho celular contra os dedos. Joseph. Ela resistiu ao impulso de se virar e mandar o homem tomar no cu, então apenas continuou a digitar uma mensagem sem sentido algum para passar o tempo. Onde está Kendall, porra?

-Estou saindo, Joseph. E para onde vou não é da sua conta.

-Senhorita, como seu pai me contratou para observá-la de perto e garantir sua segurança, eu...

-Joseph. -Ela não resistiu ao interrompê-lo e se virar em sua direção, erguendo uma sobrancelha em tom de desafio. A vida da loira já era um inferno por ter sido obrigada a ir estudar no fim do mundo como castigo pelos seus atos e a última coisa que ela precisava era de uma babá, recentemente enviada por seu pai. Ela odiava a desconfiança do homem, odiava que ele não acreditasse que ela havia mudado. E Joseph estava começando a tirá-la do sério. -Eu não quero saber, ok? Estou mandando aquele enorme foda-se se meu pai te contratou para me salvar de bandidos do mal ou para comer sanduíches a noite inteira. Eu estou saindo com minhas amigas e eu espero que você não entre no meu caminho. Eu posso ser a pior dos Burberry.

Falou em tom irritado conforme sentia seu telefone vibrar em suas mãos. Era Kendall. Abriu um sorriso para o homem e jogou o cabelo por fim.

-Não me espere acordado, não me siga. Minha carona chegou. -Andou alguns passos sobre seus saltos altos, parando ao se lembrar de uma coisa em especial. Olhou o homem por cima do ombro, abrindo um sorriso irônico por fim. -E se meu pai perguntar: estou indo para uma orgia desprotegida com quinze mendigos, e não podia perder essa oportunidade: vai ter open de heroína.

[...]

Donatella nunca havia pisado no The Duck Bar antes, mas se tivesse, seria exatamente como havia imaginado. O lugar era apertado, cheio e a música era ruim. As pessoas não eram bonitas, o cheiro de suor era forte e assim que ela entrou, desejou estar saindo. Kendall estava animada com a ideia, por isso obrigou sua amiga e ir dançar com ela e quase uma hora se passou daquela forma torturante, quando a morena finalmente achou um rapaz de personalidade discutível para trancar os lábios com. E Donatella ficou ali, sendo esbarrada por pessoas nojentas e querendo morrer. Não vai dar.

Como qualquer solução para uma noite ruim, ela decidiu se aproximar do bar. Revirou os olhos para alguns nojentos que chamavam por sua atenção e falou imediatamente com o barman que foi atendê-la. Pediu uma dose de tequila. Dupla. O homem não pediu sua identidade, mas caso pedisse ela teria algumas notas de cem que poderiam convencê-lo do contrário. Mal reparou quando ouviu uma voz meramente masculina chamando pela atenção do homem que a servia, protestando por sua idade. Os olhos de Donatella se viraram em direção ao projeto de ser humano e uma de suas sobrancelhas se arqueou em desdém. Que nojo.

Se ela pudesse desenhar sua visão em imagens, seria um elfo. O garoto que irritantemente tentava impedir que a menina bebesse devia ser pouca coisa mais alta que ela, com braços pouco musculosos e corpo magro desajeitado. Na verdade a criatura a lembrava tanto daquele pequeno nojento do filme Senhor dos Anéis que ela quis dar risada. Oh céus. Outra queda de vida acontecia quando quem antes era abordada por modelos suecos agora tinha que lidar com pequenos elfos. Na verdade ela sequer dirigiu algo além dos seus olhos irritados ao rapaz, esperando que a interação fosse acabar ali, mas é claro que ela não teria tanta sorte.

– E aí? Prazer, eu sou o... Hã...meu nome é Owen.

Donatella revirou os olhos sequer se incomodando em olhar para o rapaz. E eu havia perguntado qual era a porra do nome dele? As orbes azuladas da menina fitaram o copo de tequila, que ela chegou a se perguntar se havia sido higienizado. Um suspiro escapou dos seus lábios e então uma expressão de completo nojo se formou em sua face conforme ela observava o garoto que conversava com ela. Por que as pessoas pensam que tem direito de falar comigo? Meros mortais sem noção.

-Ew.

Foi tudo o que escapou da boca da menina conforme ela colocava o pequeno copo de shot contra os lábios e bebia o líquido quente que descia queimando seu corpo. Deixou duas notas de cinquenta dólares sobre o balcão e então se levantou, voltando a caminhar em direção a pista de dança, procurando por Kendall. Ela queria ir embora.

Não demorou para que a loira finalmente encontrasse sua amiga, lábios ainda travados com o estranho que havia acabado de encontrar. Não demorou para que Donatella pousasse a mão sobre o ombro da amiga e a puxasse. Fez uma careta enojada para o rapaz que protestou quanto a intrusão.

-Eu quero ir embora.

-Mas acabamos de chegar! - A morena protestou em tom bêbado, fazendo com que Dona revirasse os olhos. -Se permita se divertir pelo menos uma vez, Dona!

-Isso não é exatamente o que eu chamo de diversão.

-Pare de ser estraga prazeres. -Kendall revirou os olhos, trazendo uma expressão de descrença no rosto da amiga. -Eu não quero ir agora e nem pretendo... Na verdade acho que nem vou pra casa depois daqui.

Os olhos da morena fitaram o rapaz de forma maliciosa e Dona teve vontade de vomitar. Okay, foda-se. A loira deus as costas para a amiga, sentindo seu peito queimar de ódio e rancor por ter sido abandonada. Era nisso que dava ter "amigas". A vida toda Donatella tinha o mundo na mão e agora estava sendo abandonada no bar por uma herdeira barata. Meus parabéns, você atingiu o fundo do poço.

Tudo o que ela sabia era que queria ir embora. Queria pegar a chave do seu carro e voltar pra casa, mas desde que seu carro havia sido rebocado e que seu pai havia decidido que seria legal mandar uma babá como castigo pela imprudência da filha, ela não tinha como se locomover sozinha. E se recusava a ligar para Joseph, por mais que ele fosse contratado para aquele tipo de situação exatamente. O orgulho da menina mordia forte e ela não conseguia pensar em alguma solução. Não queria admitir derrota e chamar por seu motorista/guarda costas, mas não queria permanecer um momento sequer onde estava. As orbes azuis da menina focaram Smeagol sentado no bar e então um suspiro escapou dos seus lábios. Não acredito nisso.

-Ei, Smeagol. Você vai me levar pra casa. Vamos, levante. -Falou em tom imperativo, erguendo uma sobrancelha em seguida. -E não pense em nenhuma gracinha.


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Mensagem por Owen J. Portland Seg Set 26, 2016 8:07 pm



D
iante à reação da garota chamada Nutella (?), me lembrei o por quê de nunca ter falado com ela – Uou, que aperto de mão forte o seu. – Abaixei minha mão que antes pendia no ar e deixei-a sobre a mesa, desviei o olhar para o copo de coca que estava na minha frente e tentei resistir ao impulso de "acidentalmente" derrubar a bebida na menina. Esperei-a se afastar para voltar a encará-la, seu modo de andar era mais exagerado que suas reações quando alguém se dirigia a ela.

Quando voltei a olhar para frente, me deparei com o atendente do balcão, ele até agora estava me fuzilando com o olhar – Que foi..? – Ele me ignorou de novo e resolvi ir embora do bar, algumas pessoas ali presentes estavam começando a me dar nos nervos. Dei um último gole na coca e me levantei da banqueta, dando de cara com a garota loira de antes – Que? – Ela começou a falar algo sobre um tal de Smeagol levar ela para casa e dei uma olhada ao redor, percebendo depois de um tempo que eu era o tal do Smeagol – Ei, eu não pareço com o Smeagol – Fiz uma careta – E eu não estou de carro, eu vim de skate. – Esbocei um sorriso triunfante em meu rosto, ainda bem que tinha vindo de skate, isso me pouparia a presença torturante da garota – Então, vou indo. Tchauzinho, Nutella – Dei uma piscadela para a garota e empurrei-a para o lado, abrindo espaço e caminhando na direção da saída do bar.

Assim que passei pela porta, me lembrei do meu skate. Revirei meus olhos e senti uma vontade de me dar um soco, como eu podia ser tão idiota? Voltei correndo para dentro do bar e passei por Nutella que estava praticamente no mesmo lugar, peguei meu skate que estava debaixo da banqueta onde eu estava sentado antes e coloquei-o debaixo do braço, caminhando na direção da saída e piscando para a garota novamente apenas para incomodá-la.

Do lado de fora, estava ventando muito. Lancei um olhar para o céu e notei que ele estava carregado de nuvens, provavelmente iria chover daqui a pouco. Andar de skate na chuva era sinônimo de péssima ideia e eu também não queria estragá-lo, pensei em pedir um táxi, mas me lembrei que não tinha trago dinheiro suficiente, aliás não estava nos meus planos pegar um táxi. Levei meu palmo até o bolso de minha calça jeans e apanhei meu celular, desbloqueando-o e colocando no app de mensagens, começando a digitar para Gabriel.


Mensagem:

Assim que enviei a mensagem, refleti sobre a minha idiotice. Guardei o celular no bolso e nem visualizei a resposta, Gabriel também não tinha um carro e era pouco provável que ele arranjasse um jeito de me ajudar, a opção que me restara era ir de skate mesmo.

Joguei o skate no chão e esperei até que suas rodinhas o levassem longe o suficiente para eu conseguir o impulso que eu queria, então em seguida corri em sua direção e afundei meu pé esquerdo na tábua e com o direito empurrei a calçada, indo em uma velocidade consideravelmente rápida  – para um meio de transporte como o skate – pelas ruas. Enquanto ainda estava a pouco menos de 15 metros de distância do bar, dois vultos pequenos passaram grunhindo pela minha frente e devido ao susto que eu levara e também por parte de não querer atropelar seja lá o que fosse aqueles trecos, me joguei do skate na intenção de pará-lo e capotei com tudo no chão, batendo minha cabeça na calçada.

Minha cabeça latejava de dor, fiz uma careta e pisquei algumas vezes até a visão focar, me sentei na calçada e olhei ao redor tentando descobrir o que tinha acontecido. Mais ao longe, vi que os dois vultos eram dois gatos que estavam brigando ou brincando, sei lá como é a vida animal. Me levantei do chão e caminhei até meu skate que não tinha parado muito longe dali, apanhei-o do chão e quando estava prestes a subir em cima do mesmo novamente, escutei uma risada debochada vinda de uma pessoa atrás de mim, não virei de uma vez, mas rezei em voz baixa para que não fosse a tal da loira. 

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